jueves, 18 de julio de 2019

Documental: "Extractivismo, el modelo económico de la catastrofe" (TRAILER #1)




AVANCE PROYECTO AUDIOVISUAL // JULIO 2019

(Español/Portugués/Inglés)

Documental: "Extractivismo, el modelo económico de la catastrofe"
Documentário: "Extrativismo, o modelo econômico da catástrofe"
Documentary: "Extractivism, the economic model of the catastrophe"


Trailer #1

Fotogramas:



SINOPSIS EN ESPAÑOL ///

"En menos de 100 años, hemos destruido millones de años de creación natural"

Extractivismo: Sistema global impuesto, desde los grandes intereses financieros y transnacionales, a los estados nacionales del continente Latinoaméricano. Modelo económico basado en la extracción intensiva (en grandes volúmenes) de recursos naturales y destinado para su venta en el exterior (exportación), dejando como consecuencia grandes devastaciones, "zonas de catástrofe", contaminación, enfermedades, despojos, asesinatos políticos a quienes se opongan, desplazamientos forzados y el quiebre de las formas de vida indígena, comunitarias y campesinas, en los territorios en conflicto por estos intereses corporativos. Actualmente, este modelo depredador y atropellador, además de amenazar la supervivencia de especies en peligro de extinción, la existencia de pueblos originarios y fuentes de agua potable, también tiene al planeta al borde del colapso ambiental, generando irreparables consecuencias en toda la tierra. No es un problema aislado de un país, localidad o territorio, es un sistema global en aumento y expansión, que amenaza la vida de la humanidad y la biodiversidad mundial, teniendo al planeta a pasos de su propia autodestrucción.

Los principales responsables de esta calamidad son las industrias mineras, petroleras, centrales nucleares, hidroeléctricas, termoeléctricas, geotérmicas, agroindustrias y metalúrgicas, responsables de arrojar altos niveles de CO2 y polución en la atmósfera, residuos industriales derramados en la biodiversidad y fuentes de agua, empresas forestales/madereras y celulosas deforestan masivamente, acabando sistemáticamente bosques milenarios, junto a la Amazonía, el "Pulmón del planeta" (1/3 de la biodiversidad del planeta y genera más del 20% del oxigeno del mundo). La suma de todo este sistema global de industrias extractivistas, provocan en gran medida el llamado "calentamiento global", interviniendo irremediablemente espacios naturales para sus extracciones de recursos, destruyendo sin control los ecosistemas de todo el planeta con tal de sus fines económicos, satisfaciendo una demanda mercantil global de recursos y materias primas.

A pesar de esta catastrófica realidad, existen diversos movimientos sociales, pueblos originarios, organizaciones, colectivos y comunidades que impiden que los efectos negativos del extractivismo aumenten, resistiendo desde sus territorios y espacios comunitarios a empresas que encarnan este modelo antinatural.

En toda Latinoamérica (Abya Yala) existen resistencias territoriales que hacen lo posible para que la maquinaria de la destrucción de ecosistemas no siga avanzando... Te invitamos a conocer un poco de sus propuestas, ideas y luchas para salvar el planeta, las fuentes de agua y biodiversidad, terminar con el modelo extractivista, volver a una forma de vida mas respetuosa con la ÑukeMapu-PachaMama (Madre Tierra), construyendo redes agroecológicas, autónomas y recuperando sus territorios ancestrales que les fueron arrebatados.

SINOPSE EM PORTUGUÉS///

"Em menos de 100 anos, destruímos milhões de anos de criação natural"

Extrativismo: sistema global imposto, dos grandes interesses financeiros e transnacionais, aos estados nacionais do continente latino-americano. Modelo econômico baseado na extração intensiva (em grandes volumes) de recursos naturais e destinada à venda no exterior (exportação), deixando como conseqüência grandes devastações, "zonas de catástrofe", poluição, doenças, espólios, assassinatos políticos àqueles que opor-se ao deslocamento forçado e ao colapso das formas de vida indígena, comunitária e camponesa nos territórios em conflito para esses interesses corporativos. Atualmente, este modelo predador e atropelador, além de ameaçar a sobrevivência de espécies ameaçadas de extinção, a existência de povos indígenas e fontes de água potável, também tem o planeta à beira do colapso ambiental, gerando consequências irreparáveis ​​por toda a terra. Não é um problema isolado de um país, localidade ou território, é um sistema global em crescimento e expansão, que ameaça a vida da humanidade e a biodiversidade do mundo, levando o planeta a passos de sua própria autodestruição.

Os principais responsáveis ​​por essa calamidade são as indústrias de mineração, petróleo, nuclear, hidrelétrica, termelétrica, geotérmica, agroindustrial e metalúrgica, responsáveis ​​por altos níveis de CO2 e poluição na atmosfera, resíduos industriais derramados sobre a biodiversidade e fontes de água, as empresas florestais / madeireiras e madeireiras desmataram maciçamente, sistematicamente derrubando florestas milenárias, junto com a Amazônia, o "Pulmão do planeta" (1/3 da biodiversidade do planeta e gera mais de 20% do oxigênio mundial). A soma de todo esse sistema global de indústrias extrativistas, provoca em grande medida o chamado "aquecimento global", intervindo irremediavelmente em espaços naturais para a extração de recursos, destruindo sem controle os ecossistemas de todo o planeta para seus fins econômicos, satisfazendo um demanda do mercado global por recursos e matérias-primas.

Apesar dessa realidade catastrófica, existem vários movimentos sociais, povos indígenas, organizações, coletivos e comunidades que impedem o aumento dos efeitos negativos do extrativismo, resistindo a partir de seus territórios e espaços comunitários de empresas que incorporam esse modelo antinatural.

Em toda a América Latina existem resistências territoriais que fazem todo o possível para que o maquinário para a destruição dos ecossistemas não continue avançando ... Convidamos você a conhecer um pouco sobre suas propostas, idéias e lutas para salvar o planeta, as fontes de água e a biodiversidade. Termine com o modelo extrativista, volte a um modo de vida mais respeitoso com ÑukeMapu-PachaMama (Mãe Terra), construindo redes agroecológicas autônomas e recuperando seus territórios ancestrais que lhes foram tirados.

SYNOPSIS IN ENGLISH ///

"In less than 100 years, we have destroyed millions of years of natural creation"

Extractivism: Global system imposed, from the great financial and transnational interests, to the national states of the Latin American continent. Economic model based on the intensive extraction (in large volumes) of natural resources and destined for sale abroad (export), leaving as a consequence great devastations, "catastrophe zones", pollution, diseases, spoils, political murders to those who oppose, forced displacement and the breakdown of indigenous, community and peasant life forms in the territories in conflict for these corporate interests. Currently, this predator and atropellador model, in addition to threatening the survival of endangered species, the existence of indigenous peoples and sources of drinking water, also has the planet on the verge of environmental collapse, generating irreparable consequences throughout the earth. It is not an isolated problem of a country, locality or territory, it is a global system in increase and expansion, which threatens the life of humanity and the world's biodiversity, taking the planet within steps of its own self-destruction.

The main responsible for this calamity are the mining, oil, nuclear, hydroelectric, thermoelectric, geothermal, agroindustrial and metallurgical industries, responsible for high levels of CO2 and pollution in the atmosphere, industrial waste spilled on biodiversity and water sources, forest / wood and wood companies deforested massively, systematically ending millenary forests, along with the Amazon, the "Lung of the planet" (1/3 of the planet's biodiversity and generates more than 20% of the world's oxygen). The sum of all this global system of extractivist industries, provoke to a great extent the so-called "global warming", intervening irremediably natural spaces for their extractions of resources, destroying without control the ecosystems of the whole planet for their economic purposes, satisfying a global market demand for resources and raw materials.

Despite this catastrophic reality, there are various social movements, indigenous peoples, organizations, collectives and communities that prevent the negative effects of extractivism from increasing, resisting from their territories and community spaces companies that embody this unnatural model.

Throughout Latin America there are territorial resistances that do everything possible so that the machinery for the destruction of ecosystems does not continue to advance ... We invite you to learn a little about their proposals, ideas and struggles to save the planet, water sources and biodiversity, finish with the extractivist model, return to a more respectful way of life with ÑukeMapu-PachaMama (Mother Earth), building agroecological, autonomous networks and recovering their ancestral territories that were taken from them.


LINK TRAILER DOCUMENTAL YOUTUBE:

viernes, 21 de diciembre de 2018

RE-TOMADA QUILOMBOLA: AGROCOLOGÍA EM RESISTÊNCIA AO MONOCULTIVO EMPRESARIAL



[VIDEO] Invitamos a la gente consciente a ver y compartir este pequeño documental de la RETOMADA Quilombola en Linharinho, Sapê do norte, ES, que se encuentra limpiando y recuperando la tierra ancestral y desarrollando la agroecologia sustentable y saludable ante las amenazas de la industria del monocultivo forestal ecosida y contaminante. Atentos!! que se vienen noticias desde el territorio quilombo ante medidas judiciales favorables al capitalismo devastador y en desmedro de las familias Quilombas que se encuentran en las RETOMADAS de tierra. La Resistencia continúa! ... No mas monocultivos ni agrotoxicos!! ... Soberanía alimentaria, territorio, respeto, valoración y autonomía para los pueblos ahora. No a los desalojos !! ... A retomada quilombola, processo autônomo de quilombolas que decidiram retomar terras que tenham sido usadas muito tempo com o plantio e a monocultura de eucalipto, mas sobre territórios ancestrales que têm sido reivindicados meiante relatorios do INCRAA como de remanescientes quilombolas. O projeto de retomada autônoma que fizeram estas lideranças e mestres da agroecologia, tem - se apoiado nas parcerias e aprendizados com diversos movimentos sociais e processos coletivos. Fazemos um enorme convite a compartilhar, refletir diante as ameaças que têm sido jogadas no ar e na opinião pública sobre as retomadas tanto quilombolas como dos povos originários e comunidades tradicionais de Brazil. Retomar para fazer rebrotar a vida não é crime.
Nos próximos dias vamos abrir uma vaquinha para dar mais força a este processo de retomada quilombola, que se insere nas longas lutas e articulações que não são exclusivas só dos quilombolas, senão que estão atravessados por conexões e relações dos sem terra no redor dos mundos diversos.

[VÍDEO] Convidamos as pessoas conscientes para ver e compartilhar este pequeno documentário do RETOMADA Quilombola em Linharinho, Sapê do norte, ES, que está limpando e recuperando a terra ancestral e desenvolvendo uma agroecologia sustentável e saudável diante das ameaças da indústria de monocultura florestal ecosida e poluente. Atencioso! essa notícia vem do território quilombola diante de medidas judiciais favoráveis ao capitalismo devastador e em detrimento das famílias quilombolas que estão nos RETOMADAS da terra. A resistência continua! ... Não mais monoculturas ou agrotóxicos! ... Soberania alimentar, território, respeito, valorização e autonomia para as pessoas agora. Não aos despejos !! ...
WALLMAPU Y AMAZONIA LIBRES DE EMPRESAS TRANSNACIONALES DESTRUCTIVAS

lunes, 30 de julio de 2018

[PELICULA] "KalfüKüimy Taiñ WeFvtaMalón : La Tierra Sueña Volver a Ser Libre"

[Película] / Historia, Poesía y Contingencia en la lucha en Wallmapu Ancestral en Resistencia y Reconstrucción, una oda a la Liberación y Recuperación del Territorio Mapuche.



El genocidio de la "Pacificación de la Araucanía" (Gulumapu) y la "Campaña del desierto" (Puelmapu), durante el siglo 19, sigue haciendo eco en la memoria de fuego del Pueblo Mapuche, miles de personas mapuches fueron masacradas por los ejércitos, colonos y terratenientes, las siguientes generaciones en gran parte emigraron a las ciudades, muchos de ellos viven ahora en la urbe, sin tierra, pero añoran volver al Wallmapu, a aquel territorio usurpado que ahora está en proceso de lucha para ser recuperado por las comunidades y Lof en Resistencia, contra un fascista enemigo capitalista de empresas forestales, -entre ellas la ecosida FORESTAL MININCO S.A-, destruyendo el ecosistema, secando el agua, contaminando con gases y químicos la tierra, junto a mega proyectos que quieren seguir devastando la naturaleza del territorio, un sistema neoliberal de mercado que tiene invadido el territorio y que quiere extenderse hasta el último rincón para obtener la totalidad de recursos naturales, como ellos ven a nuestra ÑukeMapu, Madre Tierra, para aumentar el capital económico extranjero y local, saquear completamente y extinguir al pueblo mapuche, forzarlo a vivir en las "reducciones", occidentalizarlo, perdiendo de a poco toda su identidad y autonomía. En ese contexto de Resistencia ancestral permanente, de acciones revolucionarias, de reconstrucciones de la historia borrada y censurada por los libros neocolonialistas, arden actualmente diversos procesos de lucha territorial, montajes judiciales, combates, ceremonias y fugas, se alzan diversas voces, experiencias, testimonios, prosas y visiones rebeldes y de profundo apego a los espíritus de la naturaleza, tales como los "Ngen",y los "Newenmapu" fuerzas elementales ,guardianes del agua y la vida: que da fortaleza para el día a día en la comunidad y Lof, para la lucha, para la salud y el bienestar; dice un sabio Lonko Weichafe que ahora está en prisión: "Para que la Tierra ayuda en la Lucha, primero hay que Luchar", vivir la tierra y ser parte íntegra de ella, recuperarla sea como sea, a partir de la propia auto reivindicación Mapuche, sabiendo de nuestros antepasados, ancestros, ancestras y sus luchas, así ahora se agudizan etapas emancipatorias, donde ahora los actuales Estados colonialistas y neoliberales, de Chile y Argentina tratan de sofocar, "integrar" para folclorizar y perpetuar dominación y desarticular, con extrema represión, militarización, doctrinas del shok, persecución política, cárcel, muerte y manipulación informativa para que esta épica lucha ancestral Mapuche no siga, del cual a todas luces no hay vuelta atrás, ya que la sangre Mapuche derramada por las balas del invasor han regado los fértiles campos y verdes bosques, reemergiendo nuevas generaciones de pu Weichafe (hombre-mujer guerrerxs), que están dispuestos a QUE LA TIERRA VUELVA A SER LIBRE ...

Nielole Mapv, Mleay Awkan!!!
Un pueblo invadido militarmente, tiene por Derecho y deber la Rebelión!!!
Libertad a lxs PPM !!!
Amulepe taiñ Weichan, Marrichiwew!!!

jueves, 28 de diciembre de 2017

EPEW: LOS PUMAS Y LOS CERDOS / Fábula sobre el Extractivismo y la Prisión Política Mapuche


EPEW: LOS PUMAS Y LOS CERDOS / Chi pu pangi ka chi pu sañwe engün (Bilingue: Mapudungun-Latino)

"Había una vez unos tiernos Pumitas disfrutando alegremente la Primavera, cuando sorpresivamente llegan unos malulos Cerdos con la intensión de convertir su ecosistema en cemento gris, carreteras, hidroeléctricas, mineras y empresas extractivas. Como los Pumas podían extinguirse y perder su forma de vida apegada a su territorio, por la inmensa intervención que desean hacer a toda costa los Cerdos, entonces deciden alzar y unir sus garritas para defender con valor la Naturaleza, la Flora, la Fauna, el Agua y la Vida."

Cuento hecho con nuestros/as Pu Pichikeche del Territorio Lafkenche, sobre la Defensa de la ÑukeMapu ka itrofilmongen ( Madre Tierra y su Biodiversidad ) ante la invasión de mega proyectos que destruyen, contaminan y devastan gravemente el Wallmapu, persiguiendo y enjaulando a quienes se opongan. Una metáfora no muy lejos de lo que ocurre en la actualidad. Para ver en familia, reflexionar y compartir.

“Enturayenafuyngün welu tüngümürpulayngün chi pewüngen” (…) “Podrán cortar las flores, pero jamás detener la Primavera”…

“Nürüftukuleiñ welu eluñmangelaiñ ñi apümtukungeael taiñ mapu, chi pu sañwe ñi wesangen mew, ka newentuleñmiñ taiñ tefünuaetew iñchiñ”

* Mini Película realizada en conjunto con los niños y niñas de los Colegios Mapudungun del Lleu lleu, Hector Carrasco de Quidico y Eloísa Gonzales de Tirua, en los Talleres de Audiovisual, Artes, Pintura y Cine. Proyecto Kume Mongen. Segundo semestre 2017. *

CAM - COORDINADORA ARAUCO MALLECO: 20 Años Sembrando Autonomía y Levantando Resistencia


GULUMAPU – LUMAKO / Dos décadas han transcurrido desde la aparición pública de la organización Mapuche, anticapitalista y revolucionaria “Coordinadora de Comunidades en Conflicto Arauco-Malleco” (CAM), donde uno de sus hitos fundantes fue la inesperada en aquel entonces quema de camiones forestales en el contexto de reivindicaciones territoriales por parte de comunidades Mapuche de la zona de Lumaco, provincia de Malleco, a comienzos de diciembre del 1997. Hecho que se convirtió en una representativa forma de lucha concreta que hasta ahora se ha ido plasmando como una forma viable y paulatina de desalojar, desde las comunidades mapuche en resistencia, a los usurpadores capitalistas. A partir de allí, el emergente movimiento Mapuche de la década de los noventa que se articulaba y levantaba en torno a recuperar sus territorios ancestrales comprendió que existen otras formas de hacer política y conseguir sus legítimas demandas; desde la autonomía, el sabotaje a los bienes e infraestructuras del capital y la resistencia ancestral y directa, tanto como en las tomas de terreno, las siembras productivas y las acciones defensivas de legítima violencia revolucionaria que consigan tanto como enviar un mensaje a la sociedad, rompiendo el cerco informativo y hegemonía de los medios de comunicación, como la paralización y boicot económico a sectores empresariales anclados en el Wallmapu histórico, en particular a las empresas forestales y megaproyectos. Lineamientos que van madurando al calor de la lucha en aquel entonces en Lumaco y otras zonas de Resistencia Mapuche (como Cañete, Tirua, Ercilla, Cautin, Collipulli, Contulmo, entre otras) y se perfilan al margen de aquella institucionalidad chilena neocolonial y neoliberal que en escencia solo da garantías para que el empresariado mantenga su poder económico y fáctico en las zonas que le fueron usurpadas al pueblo Mapuche. Años de esperas pasivas, manifestaciones mudas y reclamos silenciados en torno a la devolución y defensa del territorio Mapuche y la biodiversidad, fueron superados debido a los lineamientos propuestos por la CAM, que además no eran nada nuevo, sino más bien vendrían a reconstruir y rescatar en gran medida la Resistencia histórica que realizó el pueblo mapuche al invasor español y luego al invasor Chileno-Argentino, donde el rol del Weichafe retoma un papel fundamental en el proceso en conjunto con las autoridades ancestrales tales como Machi, Longko, Kimche, Ngenpin, entre otros roles tradicionales importantes para la reconstrucción y revitalización del mundo mapuche.

jueves, 23 de noviembre de 2017

Videoclip: ÑANKUPEL - KUIFI KE NEWEN


Muy wena banda de Rock Williche. Música para la Revolución, Resistencia y Recuperación Territorial https://soundcloud.com/nankupel "Resguardado por milenios, el newen que nunca murió. Lejos de la mugre del winka que esta tierra contaminó. Sombras merodean en lo profundo, en bosques, el levantamiento esperando. En pesadillas van transformando los sueños de quienes renegaron. Paganos y anti cristianos lejos de las trampas de su puto imperio. Sin dioses, sin infierno muestran la senda a sus guerreros. Reaparecen fuerzas milenarias guiando los pasos del Weichan, desde impenetrables montañas nuevamente fortalecidos están. Espíritus antiguos de antepasados esperan el despertar de tu hijos, libres de la plaga del cristianismo para ver a tu pueblo renacer. No habrá rendición! No habrá compasión! No habrá perdón! Sólo queda tu destrucción! " ---------------------------------------------------- FUERA TRANSNACIONALES, MEGA PROYECTOS, EMPRESAS FORESTALES Y LATIFUNDISTAS DEL WALLMAPV !!! LIBERTAD A LXS PPM !!! WEFTUPE PU WEICHAFE!!! NIELOLE MAPV, MLEAY AWKAN !!! AMULEPE TAIÑ WEICHAN !!! MARRICHIWEW !!!!

miércoles, 30 de agosto de 2017

NIELOLE MAPV, MLEAY AVKAN / Comunidad Pancho Marivil Dos siembra en fundo usurpado



LABRANZA/ Comunidad Pancho Marivil Dos realiza acción de siembras productivas en el interior del fundo "La Montaña" usurpado por latifundistas, actualmente la comunidad ejerce su derecho a su territorio histórico, llevando a cabo un proceso de recuperación territorial ancestral mapuche. La comunidad tiene el deber y necesidad de recuperar su territorio, para seguir siendo mapuche, ya que si no lo hacen, los latifundistas negociarán con las empresas constructoras (SOCOVESA) y comenzarán a urbanizar el territorio colindante a las comunidades, que ya están hacinadas por el reduccionismo hecho al pueblo mapuche, a la orilla de la ciudad de Labranza, a kilómetros de Temuco, perdiendo su vida a base de la tierra por la irrupción del cemento, la contaminación, el smog, el ruido y todo lo que la ciudad conlleva, la perdida del paisaje campestre junto a la perdida del espacio necesario para desarrollar la vida en el campo. Entonces la comunidad se ve en la obligación de ejercer su derecho a la recuperación territorial ancestral, para darle continuidad a la vida mapuche en el campo, en la tierra, con su nguilaltuwe, paliwe, huertas, chacras, animales, vertientes y cuidando a toda costa la naturaleza ante la intervención de las empresas capitalistas y latifundistas que lucran, explotan y deterioran el territorio mapuche.

Se hace un llamado a estar atentos al desarrollo de este proceso de recuperación territorial, ya que durante los últimos meses han habido graves episodios de represión a los peñi y lamgen que están ejerciendo su derecho al territorio ancestral en este y diversos territorios en legítima lucha. Apoyar, solidarizar, acompañar, luchar, resistir y recuperar! ... Por la continuación y desarrollo del Weychan por todo el Wallmapu!!!

Fuera latifundistas, terratenientes, empresas forestales y megaproyectos !!! Libertad a los Presos Políticos Mapuche!!! NIELOLE MAPV, MLEAY AVKAN!!! MARRICHIWEW!!!!

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Más informaciones en Werken Noticias (www.werken.cl)

EPEW: El Oso Perezoso y el Robot / Chi chofv Oso chi Robot engu



Cortometraje de ficción hecho con técnicas mixtas, en mapudungun y castellano, para niños, jóvenes y adultos, donde el trasfondo es la defensa de la tierra ante las amenazas de las industrias extractivas que acaban con el ecosistema, comunidades y seres que allí viven.

Sinopsis:

-En un maravilloso bosque donde habitan unos osos perezosos, existen los llamados árboles de la vida.
Todos los seres vivos del bosque se alimentan de los frutos silvestres de aquellos arboles de la vida lo cual los hace muy importantes para la existencia.

Kiñe kvme fvta mawidantu mapu mvlerkey kiñeke aliwen mongelmapukelu, wvlkelu mongen kom pichike kulliñ ka itrofill mongen tie mew mvlelu

-De pronto... llegan unos robots de hojalata, que tienen la intención de cortar los árboles de la vida para obtener dinero.

Welu puwvrumerkey kiñeke pañillwe robots kvpa katrvkalu chi pu aliwen mongelkelu itrofill dungu nieñmual ran.

-Entonces ... impulsados por la defensa de su bosque, los osos y pajaritos comienzan una controvertida riña con los malvados robots de hojalata (…)

Fey mew llituy ñi weichan mawida mongen ka chi pu robot engu.

-Los animales no se explican por qué siguen llegando más robot, no se dan cuenta que éstos salen desde los escombros, vertederos y la basura acumulada por la irresponsabilidad de las personas.

Dew weichakalu engvn wewiiñ feypilewelu chi mawida pichike kulliñ, welu kvpakvpangey wezake robot, wefkvleparkeyngvn kvñkvpu mew vtrvfentulu chi pu che.

-Finalmente, después de años de pleitos y controversias, los animales del bosque y los robots se ponen de acuerdo en hacer las paces y hacerse amigos. Dejaron atrás rencores y disputas, para empezar a respetarse mutuamente.

Pvtrvn tripantu ruparkelu trvrvmdungurkeyngvn chi pu oso ka chi pu robot engvn, wenvyyewtungvn, yamuwkvlewerkeyngvn.

-Años de ardua defensa lograron hacer entender al robot que no tenían que cortar los árboles de la vida del maravilloso bosque, porque es sagrado y fuente de vida para los animalitos y plantas que allí habitan. Los robots entendieron que no es bueno talar bosques para obtener recursos monetarios, que no se debe dañar aquello que nos da la vida y alimento. ...

Chi pu robot kimingvn chumngelu ñi mvlen chi pu aliwen mongen wvlkelu, feyengvn mongelmapukeyngvn, elukeyngvn ñi neyen choyvam ka tremam fillkechi kulliñ.
Kvmelay katrvael aliwen pilewerkeyngvn ka kvmelay re ral nieñmuael chi pu che kuñiwtunun mapu, ko ka mongen.

y ... Finalmente lo robot se fueron del Bosque!

MORALEJA:

-Cuando hay una grave amenaza que vaya a afectar a la naturaleza y los seres vivos, entonces no hay que quedarse durmiendo sin darse cuenta del grave peligro del cual puede ser afectado el medio ambiente, el territorio y naturaleza donde vivimos.

NGVLAM:

-Wesake dungu mvleyem kvmelay taiñ umawnagkvlen, mvley taiñ ngvneduamael ka taiñ kellukonael mapu zungu mew.

*Película realizada en conjunto con los niños y ñiñas del Taller Audiovisual del Colegio Mapudungun de San Ramón, con los pequeñitos y pequeñitas del Kinder y pre Kinder del Colegio Eloísa Gonzales de Tirúa y los talentosos y talentosas alumnos y alumnas de Educación Diferencial del Colegio Hector Carrasco de Quidico / Proyecto Kume Mongen. LABQUEN MAPV 2017.*

sábado, 11 de febrero de 2017

OPERACIÓN TAURO - Allanamiento a Comunidad / REPRESIÓN EN WALLMAPU 2017



Documental PIKUN MAPU - 2016



Documental 2016.

Un relato sobre la historia del territorio Mapuche - Pikunche en el valle central: resistieron a la invasión Inca y luego a la Invasión de la corona Española. A partir de ese genocidio y conquista, que buscaba el oro, riquezas, poder y tierras, se sentaron las primeras bases donde se gestó y perpetuó el colonialismo en el Pikún Mapu, construyendo fuertes militares, gobernaciones, caminos, asentamientos mineros, poblados e Iglesias para cambiar -con el uso de la fuerza y la manipulación- la cosmovisión Mapuche - Pikunche que se vivía en el valle central por religiones occidentales. La iglesia tuvo un rol clave en este colonialismo genocida y de despojo territorial y cultural contra los pueblos originarios.

Este proceso histórico, es lo que genera las condiciones para el siguiente proceso de colonización, ahora encabezado por el Estado Chileno desde 1810 en adelante.

Actualmente en el Wallmapu se vive una cuarta invasión, la primera Inca, la segunda española, la tercera chilena junto a colonos europeos y la cuarta de las empresas transnacionales y su poderosa influencia en la era de la globalización. En todas estas fases hay un principio continuo, si se deja de resistir, se deja de existir.

Debajo de una ciudad como Santiago, siempre se oculta una sangrienta historia. Y hoy en día, una modernidad enajenante mantiene a las personas viviendo y sobreviviendo en una maquina acelerada de consumismo, tecnología, espectáculo, contaminación, individualismo y materialismo, la mecanización de la vida y sus fenómenos en una burbuja occidental del cual no se es capas de mirar más allá, una falsa felicidad con necesidades inventadas e historias relatadas por los conquistadores para justificar y decorar sus invasiones y genocidios. A pesar de eso, emergen desde las profundidades de la tierra una nueva generación de Mapuche que se fortalecen y se reivindican, en torno a sus propias visiones culturales y espirituales, el legado del kuifi kimun ka feyentun mapuche.

En el Pillan Wingkull, un emblemático cerro Pikunche del valle central, se concentra una poderosa conexión espiritual incapaz de resumir en palabras, brotan de allí conocimientos antiquísimos, una herencia viva que empapa a jóvenes y familias a reencontrarse consigo mismo y por ende con sus propias raíces mapuche en medio de la capital del colonialismo. Es que bajo las enormes  y nuevas construcciones y edificios siguen floreciendo los antiguos conocimientos. No se puede saber a donde vamos, si no sabemos de donde venimos.

Nacieron en el cemento, pero en sus palabras hay una ancestralidad viva que resiste al paso del tiempo. En sus miradas está la cosmovisión mapuche que jamás se pudo extinguir y ahora más que nunca ha ido tomando mas fuerza, vigencia, sentido, razón, profundidad y legitimidad. La ternura de la madre tierra, la disciplina de los guerreros y guerreras, la sabiduría de las estrellas, la medicina de las plantas, el mensaje implícito del canturrear de las aves, la unidad, solidaridad y afecto que se genera al interior de las comunidades, la energía y la sincronía de las ceremonias, donde convergen elementos, conocimientos y fuerzas que van más allá de este mundo terrenal, son algunas muestras de que existen otros modos de vida distintos y hasta antagónicos al sistema dominante contemporáneo. Es que queda claro, que desde nuestras raíces si podemos reconstruir el pasado, luchar en el presente y proyectarnos hacia el futuro.


lunes, 26 de septiembre de 2016

Videoclip: WITRALEN (Estar de pie) - Deviolencia con Tata Barahona (2016)



VIDEOCLIP  SOBRE LA RESISTENCIA MAPUCHE ANTE EL CAPITALISMO. Wallmapu, Septiembre 2016

Letra:

Moreno, mediano, cuerpo formado, 
cara redonda, frente estrecha, pómulos pronunciados 
de aire grave, sombrío como desconfiado
raza indómita, de que respeto habla el estado

No hay trato no, no hay entrevistas a la historia
esta cultura no cabe en un museo chivateo
la sangre pesa mas que el agua Catrileo 
a la prensa ya no le creo

Terroristas y mapuches todos al mismo saco
permanece en la trinchera como el Negro Matapacos
lucha por la vida y sobrevivir será difícil 
en la Araucanía se planea un nuevo atraco 

Florecerá el canelo también la flor del Queupo 
como respeto de machi que permanece con el tiempo 
como el viento como el agua como gente de la tierra
inca chileno español no hay tregua con su guerra

No me hablen de justicia el sur es campo 
y se puso hardcore desde que enviaron la milicia 
desde que el gobierno quema bosques y planta pinos con prisa, 
cuanto niño baleado sin salir en las noticias

ELLOS SE IMPONEN CON MIEDO
ELLOS SE IMPONEN CON BALAS
PERO NO SABEN DE NUESTRO ODIO
QUE ES ODIO Y FUEGO, ES ODIO Y FUEGO

Yo no defenderé un progreso que se esmera, 
por doblegar poner la pata encima y extender sus fronteras
con guerras disfrazadas de campañas pa pacificar
Y relatar luego esa mentira en las escuelas

Si una empresa saquea, las tierras que escasean
quién es quién para juzgar que tengan fuego las ideas
Yo no soy mapuche pero conozco bien mi piel morena
Latinoamérica y Arauco corren por mis venas

Si tus derechos los vendieran en una subasta
odiariai mendigarle dignidad al que te aplasta
legítima es la lucha que no tranza y si el mapuche avanza
es por no haberse contentado con promesas falsas

El pueblo pa vencer tiene que aprender de Lautaro
toqui bravo sin temor a levantarse contra el amo
un gran ejemplo pa la juventud es ver al mapuche alzado
y la miseria conformista del que aguanta dominado

Que lo que hacen es violento, perfecto pero
compare quien sea honesto un allanamiento sangriento con niños adentro 
con peñis pagando por cientos en cárceles del gobierno
por causas sin fundamento solo pa causar remordimiento

Dale tierra a quien la trabaja y devuelve lo usurpado
tranquilidad pa los niños del territorio recuperado
que quede claro que entre huincas también hay compañeros
y que juntos de algún modo tomaremos por asalto el cielo

Cuidado con los pacos que balean por la espalda
cuidado con tu tierra porque intentarán comprarla
cuidado con las trampas que el Estado huinca trama
solo la fuerza logrará lo que no pudo la palabra

ELLOS SE IMPONEN CON MIEDO
ELLOS SE IMPONEN CON BALAS
PERO NO SABEN DE NUESTRO ODIO
QUE ES ODIO Y FUEGO

Ni España con espadas ni chile con balas
han podido contra la fuerza de la sangre araucana
2 Países diferentes pero el mismo remate
Tener el territorio para dárselo a un magnate

Nunca fue por la razón, siempre por la fuerza
y por la televisión lo que te dice la prensa
es que la reacción del mapuche es violenta
pero con mi gente a eso le llamamos resistencia

En la escuela le pusieron pacificación de la Araucanía
a esa historia tan sangrienta
Le llamas educación a lo que nada te cuenta
y te miente sin tener ni una vergüenza

Al rico el estado lo respalda
y con plata de tu impuesto se financia cada arma
Como el karma algún día esas balas que lanzó
el asesino sentirá en su propia espalda

Más de un pueblo indígena está amenazado
por el capitalismo que quiere arrasarlo todo
El costo del desarrollo es que no quede nada
Y por mientras consumir lo que se nos de la gana

Como sería
que un día cambiaran por gas el aire que tu hija respiraba
El canto de los pájaros por cartuchos de bala
La cara de felicidad por miradas cansadas

La rabia del mapuche crecerá en la batalla
con la misma fuerza de una Araucaria
Por su tierra sagrada no darán un paso atrás
por un mapuche muerto, mil se levantarán

Es odio y fuego
Es odio y fuego...


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